quarta-feira, 28 de julho de 2010

HISTÓRIAS

A Fábula do Porco-espinho.


Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.

Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.


Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.


MORAL DA HISTÓRIA: O MELHOR RELACIONAMENTO NÃO É AQUELE QUE UNE PESSOAS PERFEITAS, MAS AQUELE ONDE CADA UM APRENDE A CONVIVER COM OS DEFEITOS DOS OUTRO E A ADMIRAR SUAS QUALIDADES.

(Autor desconhecido).

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Era uma vez um escritor que morava numa tranquila praia, perto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e a tarde ficava em casa a escrever. Um dia, enquanto caminhava na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, deitá-las novamente ao oceano. - Por que fazes isso? - perguntou o escritor. - Não vês! - explicou o jovem - a maré está baixa e o sol está a brilhar. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia.



O escritor espantou-se. - Meu jovem, existem milhares de quilómetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Deitas umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai morrer de qualquer forma. O jovem pegou mais uma estrela na praia, deitou de volta ao oceano e olhou para o escritor. - Para esta aqui eu fiz a diferença...


Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.


(Autor Desconhecido).


MORAL DA HISTÓRIA: SE CADA UM DECIDIR FAZER A SUA PARTE INDEPENDENTE DOS OUTROS, ESTAREMOS TRABALHANDO JUNTO EM FAVOR DO BEM COMUM.


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Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.

Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário, decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer com que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção.

De repente deparou-se com uma uma folha de revista científica com uma grande fotografia do MAPA DO MUNDO. Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, o entregou ao filho dizendo:

- Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho. (O cientista calculou que a criança levaria horas para recompor o mapa, deixando-o em paz).

Entretanto, cerca de meia-hora depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:

- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!

No princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível, na sua idade, ter conseguido recompor um mapa do mundo, que jamais havia visto, e ainda mais, com tanta rapidez. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança.

Para sua surpresa, o MAPA DO MUNDO ESTAVA COMPLETO. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?

- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu consertá-lo?
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem; quando você me deu o mundo para consertar eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem que eu sabia como era, virei os recortes e comecei a consertar o homem. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o Mundo.


(Autor desconhecido).


MORAL DA HISTÓRIA: PARA CONSERTAR O MUNDO TEMOS QUE CONSERTAR OS SERES HUMANOS QUE O HABITAM, ISTO É, A NÓS MESMOS.

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